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Uma nova informação acerca da qualidade dos serviços prestados pela Tim deve criar uma saia justa para a Agência Nacional de Telecomunicações. No ano passado, quando a operadora, junto com Claro e Oi, foi impedida de vender novas linhas, a imagem da Tim foi arranhada porque a Anatel disse que a empresa derrubava ligações propositalmente para fazer com que os usuários gastassem mais. Mas a hipótese - à época combatida pela Tim - pode ser descartada pela própria agência.
O site Convergência Digital obteve um novo parecer dos fiscais da Anatel, segundo o qual não houve má-fé da operadora. As quedas de ligação - que atingiam principalmente clientes do plano Infinity - não teriam sido propositais. O documento, de 3 de janeiro deste ano, foi elaborado a pedido da Superintendência de Serviços Privados e promove uma análise sobre a defesa apresentada pela Tim.
A confusão aconteceu porque em 2012 a Anatel enviou ao Ministério Público Federal do Paraná um relatório de fiscalização sustentando que a operadora havia aumentado em 300% a incidência de queda de ligações do Infinity ilimitado - que cobra por chamada -, em relação ao pacote por minutos. O MPF, então, entrou com uma Ação Civil contra a Tim, mesmo que a Anatel tenha avisado que se tratava de um relatório preliminar.
No novo parecer, a agência mantém a tese de que houve um exagero na quantidade de desligamentos, mas esclarece que os dados são conflitantes com os obtidos em levantamento da Tim em conjunto com a Ericsson - que entrou no caso por ter fornecido os equipamentos. No texto, a Anatel diz que "a rede da prestadora estaria dando tratamento desigual aos clientes Infinity e não Infinity".
