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Para 'fugir' dos EUA, Brasil costura acordo óptico com saída no Pacífico

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Especialista
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:: Convergência Digital :: 16/01/2014
Além da nova saída para a Europa, com um cabo submarino prometido para 2016, a Telebras costura mais um trecho de fibras ópticas, desta vez em direção ao Pacífico. A estatal firmou um memorando de entendimento com o grupo argentino que controla uma rede que se estende até Santiago do Chile.

É um primeiro passo para um acerto comercial com redes da Silica Networks, operadas pelo grupo argentino Datco, que além de infraestrutura fornece serviços, inclusive OTT. Segundo informou a estatal à CVM, o acerto “possibilitará à Telebras o acesso às redes na costa do Pacífico”.

O fato de a Datco também oferecer serviços está na equação, mas os detalhes ainda secretos. Para chegar lá, porém, é preciso construir um pequeno trecho de fibras, basicamente nos 6km que separam a gaúcha Uruguaiana de Paso de Los Libres, inclusive cruzando cerca de 1,5 km do rio Uruguai.

Embora atenda por tabela um interesse político da região – a Unasul defende a interligação de comunicações entre os países da região sem escala nos EUA – a engenharia é essencialmente comercial, tanto que nem deve repetir o tradicional swap de fibras de diversos acordos da Telebras com empresas no Brasil.

Parte da lógica é que há retorno em apostar no tráfego de dados entre o Chile e o Brasil. Não é nada, não é nada, trata-se do quarto maior investidor estrangeiro direto no país, de longe o maior da América Latina. É certo que o datacenter do Google entrou na conta. Mas até a maior empresa aérea brasileira a TAM, tem como acionista uma chilena.

Além disso, esse tráfego seria complementar ao cabo europeu, agora em estágio avançado segundo a Telebras, que pretende iniciar a construção no segundo semestre. O tráfego do Chile para a Europa é maior que o brasileiro, especialmente por conta dos observatórios astronômicos no norte do país.

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