SE FOSSE COM UM DE NOSSOS PROVEDORES DE INTERNET ESTE IMPASSE NÃO DURARIA 1 MÊS , JÁ TERÍAMOS SOFRIDO ALGUMA RETALHAÇÃO , MASSSS , COMO É A VIVO.
Um impasse contratual entre a Vivo e o proprietário do terreno em que fica instalada a antena da operadora provoca um caladão no bairro Fradinhos, em Vitória, há pelo menos 15 dias. Enquanto moradores se queixam da falta de telefone e internet móvel, o dono do terreno, que é coronel da Polícia Militar, afirma que a empresa não paga o aluguel do terreno há seis anos, e acabou desligando a energia da torre, o que resultou na falta de sinal da operadora.
A briga começou em maio de 2007, com a morte do antigo dono do terreno, o comandante da PM Adilson Ayres Ribeiro. O irmão do comandante, o coronel Carlos Augusto Oliveira Ribeiro, 67 anos, contou que, com a morte de Adilson, o terreno precisou ser registrado no nome da mãe.
“A Vivo informou que só pode fazer contrato com quem tem inscrição no registro geral de imóvel. Para fazer o registro, tivemos que fazer o inventário. Isso durou cinco anos. Apenas em março de 2013 o registro em nome da minha mãe saiu”, contou.
Com o novo registro em mãos, Carlos Ribeiro voltou a procurar a Vivo para que o depósito do dinheiro fosse feito, e o contrato voltasse a vigorar. Mas ele diz que nada foi resolvido.
“Quando o novo registro saiu, procuramos a empresa para assinar o contrato e acertar o pagamento de aluguel, mas eles enrolaram. Até hoje eu e meus cinco irmãos não vimos a cor do dinheiro do aluguel. Até março de 2012, a Vivo estava depositando o dinheiro na conta do meu irmão falecido, o que é ilegal”, afirmou.
Neste fim de semana, a mãe, Iracema de Oliveira Ribeiro, morreu aos 100 anos. E o impasse vai continuar. Segundo o coronel, nesta quarta-feira (17) a Vivo pediu o atestado de óbito da proprietária do terreno. Ao que tudo indica, frisa Carlos Ribeiro, a empresa quer que a família faça um novo registro, em nome de outro irmão.
“Sabendo que nossa poderia morrer, por causa da idade, procuramos a Vivo em junho e demos até segunda-feira (15) para eles assinarem o contrato. Empurraram com a barriga e enrolaram. Ou eles pagam todos os atrasados ou não tem torre funcionando até sair o novo registro de imóvel, o que pode levar um ano. A responsabilidade agora é deles. Nesse tempo, vou entrar na Justiça”, disse.
Sobre o problema, a operadora Vivo se limitou a dizer, por meio da assessoria de comunicação, que "está analisando a situação e tomará as medidas cabíveis para reativar o sinal celular na região".
"Sem prestação de serviço, não é justo pagar", diz moradora
A servidora pública Patrícia Monjardim, 37 anos, moradora de Fradinhos, ficou sabendo do problema ao se dirigir a uma loja da Vivo para reclamar da falta de conexão 3G e sinal de telefonia, que já ocorria há pelo menos 15 dias. No local, a consumidora foi informada sobre o impasse. Com isso, resolveu pedir isenção das contas.
“Há uns cinco dias entrei em contato com a Vivo e solicitei isenção das contas. Estou orientando os outros moradores para que faça o mesmo. Se não há prestação de serviço, não é justo pagar por ele”, afirmou a servidora.
O funcionário público Joel Tavares da Silva Filho, 57 anos, também se queixa do que acontece em Fradinhos, e das informações desencontradas. Entretanto, ele concorda com a atitude do proprietário do terreno de ter cortado a energia da torre.
“Achei esquisita a atitude do proprietário do terreno, porque prejudicou toda a comunidade. Mas por outro lado ele tem razão: se há quebra de contrato por parte da empresa, ele tem que fazer isso mesmo. Eu faria. Mas está chato, um transtorno. Acho que a Vivo deveria tomar uma medida de emergência”, disse.
Carlos Augusto Oliveira Ribeiro alega que só desligou a energia da torre na última sexta-feira (12), às 18h, já que o prazo para a Vivo assinar o contrato se encerrava no dia 15 de julho, e a quase um mês a operadora sequer tinha entrado em contato para conversar sobre o assunto.
fonte : http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/07/noticias/dinheiro/1453528-impasse-entre-dono-de-terreno-e-operadora-de-celular-deixa-bairro-inteiro-sem-sinal-em-vitoria.html
Um impasse contratual entre a Vivo e o proprietário do terreno em que fica instalada a antena da operadora provoca um caladão no bairro Fradinhos, em Vitória, há pelo menos 15 dias. Enquanto moradores se queixam da falta de telefone e internet móvel, o dono do terreno, que é coronel da Polícia Militar, afirma que a empresa não paga o aluguel do terreno há seis anos, e acabou desligando a energia da torre, o que resultou na falta de sinal da operadora.
A briga começou em maio de 2007, com a morte do antigo dono do terreno, o comandante da PM Adilson Ayres Ribeiro. O irmão do comandante, o coronel Carlos Augusto Oliveira Ribeiro, 67 anos, contou que, com a morte de Adilson, o terreno precisou ser registrado no nome da mãe.
“A Vivo informou que só pode fazer contrato com quem tem inscrição no registro geral de imóvel. Para fazer o registro, tivemos que fazer o inventário. Isso durou cinco anos. Apenas em março de 2013 o registro em nome da minha mãe saiu”, contou.
Com o novo registro em mãos, Carlos Ribeiro voltou a procurar a Vivo para que o depósito do dinheiro fosse feito, e o contrato voltasse a vigorar. Mas ele diz que nada foi resolvido.
“Quando o novo registro saiu, procuramos a empresa para assinar o contrato e acertar o pagamento de aluguel, mas eles enrolaram. Até hoje eu e meus cinco irmãos não vimos a cor do dinheiro do aluguel. Até março de 2012, a Vivo estava depositando o dinheiro na conta do meu irmão falecido, o que é ilegal”, afirmou.
Neste fim de semana, a mãe, Iracema de Oliveira Ribeiro, morreu aos 100 anos. E o impasse vai continuar. Segundo o coronel, nesta quarta-feira (17) a Vivo pediu o atestado de óbito da proprietária do terreno. Ao que tudo indica, frisa Carlos Ribeiro, a empresa quer que a família faça um novo registro, em nome de outro irmão.
“Sabendo que nossa poderia morrer, por causa da idade, procuramos a Vivo em junho e demos até segunda-feira (15) para eles assinarem o contrato. Empurraram com a barriga e enrolaram. Ou eles pagam todos os atrasados ou não tem torre funcionando até sair o novo registro de imóvel, o que pode levar um ano. A responsabilidade agora é deles. Nesse tempo, vou entrar na Justiça”, disse.
Sobre o problema, a operadora Vivo se limitou a dizer, por meio da assessoria de comunicação, que "está analisando a situação e tomará as medidas cabíveis para reativar o sinal celular na região".
"Sem prestação de serviço, não é justo pagar", diz moradora
A servidora pública Patrícia Monjardim, 37 anos, moradora de Fradinhos, ficou sabendo do problema ao se dirigir a uma loja da Vivo para reclamar da falta de conexão 3G e sinal de telefonia, que já ocorria há pelo menos 15 dias. No local, a consumidora foi informada sobre o impasse. Com isso, resolveu pedir isenção das contas.
“Há uns cinco dias entrei em contato com a Vivo e solicitei isenção das contas. Estou orientando os outros moradores para que faça o mesmo. Se não há prestação de serviço, não é justo pagar por ele”, afirmou a servidora.
O funcionário público Joel Tavares da Silva Filho, 57 anos, também se queixa do que acontece em Fradinhos, e das informações desencontradas. Entretanto, ele concorda com a atitude do proprietário do terreno de ter cortado a energia da torre.
“Achei esquisita a atitude do proprietário do terreno, porque prejudicou toda a comunidade. Mas por outro lado ele tem razão: se há quebra de contrato por parte da empresa, ele tem que fazer isso mesmo. Eu faria. Mas está chato, um transtorno. Acho que a Vivo deveria tomar uma medida de emergência”, disse.
Carlos Augusto Oliveira Ribeiro alega que só desligou a energia da torre na última sexta-feira (12), às 18h, já que o prazo para a Vivo assinar o contrato se encerrava no dia 15 de julho, e a quase um mês a operadora sequer tinha entrado em contato para conversar sobre o assunto.
fonte : http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/07/noticias/dinheiro/1453528-impasse-entre-dono-de-terreno-e-operadora-de-celular-deixa-bairro-inteiro-sem-sinal-em-vitoria.html